A demora foi necessária para dar uma organizada nas ideias. E a recompensa não poderia ser melhor: um blog novinho em folha para chamar de meu e sobre dois assuntos que eu tenho certeza que todo mundo vai A-DO-RAR: viagens e compras - e atire a primeira sacolinha ou guia de viagem quem disser que não!
70% de desconto em Giorgio Armani e Roberto Cavalli?! Quem resiste ao canto da sereia?
Quem estiver achando que este blog é sobre consumismo puro e
barato, vá tirando a malinha da chuva. Desde sempre, e hoje, mais do que
nunca, viagens e compras estão intimamente interligados, quase não
existem um sem o outro. E nunca foi tão fácil viajar. Lembra o tempo de
se esperar a sacoleira chegar do Paraguai para arrematar o
eletroeletrônico do momento? Ou pagar um absurdo em produtos importados
vendidos no Brasil e morrer de inveja da amiga rica que podia bancar uma
viagem ao exterior? Não mais. Se só a estabilização do real não fosse
motivo suficiente para se aventurar além-mar, a crise econômica que
pegou a Europa e os Estados Unidos de jeito fizeram a coisa ainda melhor
para o turista brasileiro, ávido por umas barganhas. Quer ver o nosso
poder?
Você é daqueles que viajam light e deixam para comprar tudo na viagem ou faz o tipo prevenido?
Mostre-me suas malas e eu te direi quem és...
Um estudo da NYC & Co., associação de turismo de Nova York, publicado no jornal Wall Street em dezembro de 2011, diz que o número de turistas brasileiros na cidade mais do que dobrou no ano passado em relação a 2009, passando de 300 mil para 700 mil visitantes, deixando nos cofres (ou melhor, nos caixas das lojas!) novaiorquinos um total de US$ 1,63 bilhão, mais do que gastaram os britânicos (US$ 1,42 bi), canadenses (US$ 1,27 bi) e italianos e (US$ 1,1 bi).
Duas
coisas facílissimas de serem encontradas na meca do consumo, Times
Square: os famosos táxis amarelos e brasileiros lotados de sacolinhas
compras
Little Brazil, a rua de comércio brasileiro para inglês ver nos arredores da Times Square
Viajamos para comprar, compramos no desejo de eternizar os momentos prazeirosos da viagem. E ficamos felizes da silva quando deparamos com “aquele” achado, “aquela” loja, antiquário, adega, livraria, brechó, padaria, o que for, mas que ninguém sabia que existia até voltarmos de viagens com nossas histórias.
Um
pão é só um pão, certo? Sim, se for o da padaria perto de casa,
mas não quando consumido em qualquer outra parte do mundo. Daí passa a ser história de viagem
mas não quando consumido em qualquer outra parte do mundo. Daí passa a ser história de viagem
Calorias perdoadas - Quem não quer voltar para casa dizendo que comeu o melhor bagel de Toronto?
E a emoção de por os pés (ou todos os dedinhos nas prateleiras!) naquele lugar que você ouviu falar desde criança, naquela loja que sua amiga foi e amou, um plano de férias com o namorado, a lua-de-mel...o que levar de lá para eternizar o momento, a história do guia sobre o castelo lindíssimo ou aquela rua de pedra charmosa? Lembrar, já no avião ou no sofá de casa o quanto foi difícil encontrar determinado destino, museu, loja; quantas ruas percorridas, entra e sai de loja, chuva na cabeça, neve, sol, desidratação, calo no pé, só para encontrar o batom na tonalidade exata que a cunha pediu, o cachecol de cashmere da tia, licor para o sogro, o presente ideal para a mãe, tudo entre um tour e outro...
É quando um produto qualquer transforma-se, magicamente, em souvenir que, em francês, quer dizer lembrança. E não são as lembranças que fazem de cada viagem uma aventura inigualável e inesquecível?
Este blog é para isso: vamos vasculhar e descobrir o mundo juntos e encher nossas malas dos tais momentos - e de compras, é lógico!
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